quarta-feira, 17 de março de 2010

CARMEN MAYRINK VEIGA












Sintonia de elgância, e sofisticação atemporais, tingidas com o charme de uma das elegantes mulheres do mundo...
Filha de Maria de Lourdes de Lacerda Guimarães e Enéas Solbiati, nasceu numa tradicional família do sudeste brasileiro. Pelo lado materno, é neta do barão de Arari e sobrinha-neta do barão de Araras, e por via paterna, descendente duma rica família de Milão, Itália, que estabeleceu-se no Brasil na época do Império brasileiro, atuando na produção cafeeira e no sistema bancário do estado de São Paulo. Seu pai foi cônsul honorário da Itália e financista no interior do estado.
Ainda muito jovem, a brasileira Carmen Mayrink Veiga foi considerada pelos jornalistas de Nova York como uma das mais bonitas mulheres do planeta.
Foi retratada por artistas famosos como Portinari, Di Cavalcanti e Pedro Leitão, por exemplo. Seu retrato, pintado por Cândido Portinari em 1959, foi presente dele,três anos antes de morrer. (A mulher lindíssima que inspirou Portinari) "Ele levou seis meses pintando o quadro", relembra. "Quando terminou, fiquei radiante. Fez os meus olhos verdes, mas eles são cor de avelã. Eu o adoro.
Entrou na lista das mulheres mais elegantes do Brasil na década de 50.
A alta moda sempre a cobriu da cabeça aos pés, circulando pelo mundo social, das artes... o 'top' do 'top'...
Carmen casou-se à 25 de junho de 1956 com o empresário Antônio Alfredo Mayrink Veiga, filho do senador Antenor Mayrink Veiga e herdeiro duma fortuna multimilionária proveniente da empresa Mayrink Veiga. Eles tem dois filhos: Antenor e Antônia.
Fez parte das listas das mulheres mais elegantes do Brasil na década de 1950 e, em 1981, também da lista das pessoas mais bem vestidas do mundo, segundo a revista Vanity Fair. Foi a única brasileira citada na biografia oficial de Yves Saint Laurent.
Escreveu o livro ABC de Carmen, publicado pela Editora Globo em 1997, sobre etiqueta e seu estilo pessoal.
Em 2003, a Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no Rio de Janeiro, organizou uma exposição com 67 de seus mais de 400 vestidos de alta costura - uma coleção considerada rara pelos especialistas em arte e alta moda. A iniciativa ajudou estudantes, consumidores e amantes da moda a verem de perto uma moda tão exclusiva.
A socialite freqüentava festas em castelos, palácios e nos mais chiques endereços do circuito Rio–Paris–Londres–Nova York. Sempre ao lado de barões, príncipes, presidentes e sobrenomes endinheirados como Agnelli, da Fiat, e Rothschild, do banco.
Givenchy, Saint Laurent, Pierre Cardin, Valentino, Azzaro e Ungaro são alguns dos estilistas que assinam o guarda-roupa de Carmen. Entre as décadas de 70 e 90, o símbolo-mor da sociedade carioca assistia aos mais concorridos desfiles e chegava a encomendar oito modelos numa única temporada. Para se ter uma idéia da gastança, em tempos atuais um vestido de alta-costura internacional custa entre 20.000 e 60.000 dólares. "O meu grupo inteiro se vestia assim. Não adiantava nada eu ter um apartamento deslumbrante em Paris e usar prêt-à-porter. Até nos almoços íamos de haute couture", diz ela, que virou íntima de Givenchy e Valentino. A paulista de Pirajuí, que em 1956 se casou com Tony Mayrink Veiga, tinha uma agenda para lá de cheia: em uma semana chegava a ir a dois jantares black-tie e dois bailes. Sem falar nos eventos após as caçadas nos castelos da França, da Inglaterra e da Áustria. "Nunca encomendei roupas para ocasiões especiais. Comprava duas vezes por ano e nas festas, enquanto todos corriam para ateliês, abria o meu closet", conta, do alto de seus 1,78 metro e eterno manequim 42. "Carmen viveu num mundo exclusivo, minúsculo, chegou ao topo da pirâmide social mundial."
Hoje, Carmen já não tem o apartamento de Paris nem um Rolls-Royce na garagem e não freqüenta desfiles na Europa. Mas sobraram os glamourosos vestidos e inúmeras histórias. "Minha vida não foram só chás, almoços, festas..."
Carmen Mayrink Veiga gosta de gatos, terços e borboletas. Seu aniversário é no dia 24de abril. Ela é a mulher mais elegante do Brasil e reconhecida no jet set, entre realezas e o top das famílias tradicionais, como uma das mais elegantes do mundo.
Entre todos os símbolos de um passado rico e luxuoso, o preferido de Carmen é um longo de Saint Laurent de cetim pink, eleito pela revista inglesa W como um dos melhores modelos dos últimos trinta anos. A única vez em que ele foi usado no Brasil foi na posse do presidente Figueiredo. "Era uma época em que todo mundo queria roupa bordada. Não fez o menor sucesso." Carmen não ficou nem um pouco constrangida por isso. Perder a pose, jamais!
Sempre achei a Carmen Mayrink Veiga o máximo dos máximos do luxo, da finesse, do bom-gosto e da beleza feminina. Eu acho e o mundo também. Adoro os bafos que ela conta...

- Carmem M. Veiga: "Eu sempre fui acostumada com as pessoas admirarem minha beleza."
Beijos, Nâna.

4 comentários:

  1. amei o resumo geral em que fez!
    sao trechos de varios e varios artigos!!
    parabens!!!!

    Paulo Jr.

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  2. Parabéns pelo texto. Ela é uma mulher incrível mesmo!

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