“Eu não quero mais ficar dosando as felicidades pra que elas durem a vida inteira.
Quero overdose de coisas boas e surpresas. Quero que a fresta na comporta da represa se arrebente.
Não quero mais as coisas armazenadas sobre as minhas costas. Eu quero a última gota d' água, para transbordar o meu corpo.
Quero um terremoto.
Não quero mais ter medo do que eu faço. Nem pensar no que eu vivi. Quero o que ainda está por vir.
Quero encontros felizes, felizes despedidas. Quero flores, chuva e abraços. Assumir a loucura, aceitar o presente que a vida me dá.
Aceitar quem está do meu lado. Me aceitar.
Quero uma ponte pra ligar o desejo e a realidade.
Quero estar por perto, assistir sem incomodar. Ficar quieta.
E achar bonito o meu coração, que excepcionalmente, está do tamanho do mundo."
Beijo, Nâna.
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